sexta-feira, 30 de abril de 2010

.definição





.simples... porém, me soa tão verdadeira. acho que o amor está nas pequenas banalidades do dia a dia. demonstrações que algumas vezes nos passam despercebidas... mas valem mais que muitas palavras.

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[e, afinal... o que a gente REALMENTE quer da vida?]

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domingo, 25 de abril de 2010

.momento

16:23.
chove.
por dentro e por fora.
silêncio.
muita preguiça.
ócio.
um alento.
bolo de chocolate.
café.
alguns livros.
uma desistência.
leveza.


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volto amanhã, talvez.

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.update


sim, hoje eu volto. pós mega preguiça de domingo chuvoso.
e nada como começar uma segunda tomando banho de chuva. [guarda-chuva e botas foram inúteis.] preciso de calor e café. e estou pensando em entrar em mais algumas dessas bobagens de internet só para ocupar minha cabeça excessivamente pensante. nem todo meu trabalho está dando conta [!]. preciso de um relax. [tá, isso é só outro 'momento', sei que daqui a pouco vai passar... - aham.]

quarta-feira, 21 de abril de 2010

.desejo

[que voem e semeiem...]

.que os recomeços sejam tão intensos quanto os fins
.que tudo faça mais sentido
.que haja mais entrega
.que as cicatrizes não doam muito quando chover
.que maio seja tranquilo
.que se sinta calor mesmo estando no frio
.que a sinceridade exista sempre
.que se mantenha a honra, em qualquer circunstância
.que as atitudes confirmem nossas palavras
.que se olhe para trás sem rancor
.que saibamos admitir nossos erros
.que nunca nos falte força, nem coragem

.que não se perca a
.que aqueles que amamos estejam sempre por perto
.que haja mais franqueza nos olhos
.que sejamos o reflexo daquilo que queremos nos outros
.que não se desperdice cada amanhecer que a vida nos oferece... para que nada seja em vão.

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.me desarma por completo:

sábado, 17 de abril de 2010

.analisando metaforicamente


.as chaves que abrem a prisão são as mesmas que a fecham. a diferença está apenas no lado para o qual nós as giramos. - questão de escolha. e às vezes de coragem.


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.porque é o que cabe aqui:


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segunda-feira, 12 de abril de 2010

.para minhas poucas palavras...

.uma imagem:


.e uma música [linda demais... regravação do the corrs para little wing, do jimi hendrix]:



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[ando um pouco ausente, mas são apenas uns dias... o tempo anda curto demais. e a cabeça, cheia. assim que possível visito todo mundo. ;)]

domingo, 4 de abril de 2010

.desencontros

[sei que quem passa aqui pelo blog não costuma ler meus posts maiores, prefere uma certa brevidade... mas acho que vale a pena dedicar uns cinco minutinhos... nessa crônica, o autor se refere a pessoas com idade entre 35 e 50 anos, mas serve também para nós, que somos 'discretamente' mais novos que isso...]

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"Eles querem, elas querem, mas o encontro não acontece."


"Você pode realizar bons estudos sociológicos frequentando bares, botecos e afins. É lá que costumam se reunir grupos de homens e mulheres, buscando se divertir. Separadamente. O jogo de sedução, felizmente, corre solto. Mas há algo de errado nessa história. Tenho amigos que, apesar de saírem muito à noite, continuam reclamando da solidão.

Como traduzir isso? Parece que a festa termina quando a porta desses estabelecimentos fecha. O máximo a que se sentem autorizados é fazer parcerias provisórias. Que podem se estender até a manhã seguinte, mas não muito além disso. Estou falando de pessoas entre trinta e cinco e cinquenta anos, média de idade que se encaixa nesse perfil. O fato é que, apesar de toda a liberdade conquistada, ainda há muitos entraves dificultando o caminho.

Mulheres buscam companheiros que as ouçam, que guardem algum resquício de sensibilidade, aliado a uma boa dose de testosterona. Para elas, a idade desses eventuais futuros namorados não tem muita importância. Seu olhar está menos atrelado à rigidez muscular e mais a um desejo de partilhar o cotidiano - coisas bem simples, como uma ida ao cinema, ao supermercado, jantar num restaurante. Filhos já não são uma premissa básica para que fiquem juntos. A perspectiva muda com o passar do tempo e os valores adquirem nova configuração.

Homens são mais predadores, sucumbem diante da beleza física, transformando o caráter e a personalidade da eventual presa em algo muitas vezes secundário. Entre risos de viés e pequenas investidas que demandam uma certa capacidade de aceitar a rejeição, seguem cumprindo um papel que lhes foi destinado desde sempre. Muitas vezes essa aproximação é feita mais de equívocos do que de acertos. O medo de iniciar um vínculo mais profundo os afasta de mulheres que se posicionam com segurança em relação ao que querem. Dividir poder ainda assusta, quando nos acostumamos a dar a palavra final em quase tudo.

Eles querem, elas querem, mas o encontro não acontece. Se acontece, é meramente físico, tendo alguns desdobramentos nem sempre felizes. Ou seja, todos empenhados em viver aos pares, mas amargando tantas frustrações que acabam se sentindo com o prazo de validade já vencido. Quem está fugindo de quem? Como no excelente filme Corra, Lola, Corra, passam a maior parte do tempo em estado de angústia, atravessando todo tipo de obstáculo sem perceber que o final feliz pode depender de um pequeno gesto, um caminho diferente que se tome. A ousadia de parar e reconhecer quem nos interessa ou quem devemos descartar. É reconfortante constatar que o universo social tem facilitado consideravelmente as aproximações. Talvez pequenos ajustes pudessem evitar uma boa dose de tortura emocional. Ainda é possível encontrar seres que habitam o mesmo planeta que nós. Menos taquicardia, menos voracidade ao virar o pescoço feito um periscópio. Não é fácil, claro, quando percebemos que o relógio biológico pode se transformar num inimigo. A velha dualidade sempre existirá, mas quando ela se converte numa arma só aumenta a tristeza que tem recoberto de sombras o olhar de tantos.

Que a noite seja mais do que um duelo. Seja o reconhecimento de que a fome é a mesma para todos os que buscam."


.gilmar marcílio [texto retirado do jornal pioneiro deste fim de semana - às vezes ele traz alguma coisa boa pra gente ler...].

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