segunda-feira, 2 de junho de 2008

.do que realmente importa

Continuando sobre o livro.
Não quero escrever aqui as partes ruins... todo sofrimento do final da vida do Marley, e a dor da família de perdê-lo... era o fim óbvio, assim como vai ser o de todos nós.
Toda separação é dolorosa... ainda mais nessas circunstâncias.
Mas eis o que eu queria deixar aqui... um trechinho sobre as coisas boas que ficaram.


"O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. "Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso", escrevi. "Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples - um passeio pelo bosque, uma neve recém caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional".

Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro - qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso - pudesse mostrar aos seres humanos o que realmente importa na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu descrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver."

[John Grogan]

3 comentários:

The Heart of Lilith disse...

Sempre te falei que esse livro era um espetáculo!

Lembra quando te disse que terminei de ler ele na praia (ano passado) em meio a rios de lagrimas???
Pois é!
AMO
AMO
AMO

Não tem nem o que comentar, a n ser que pessoas são burras!


:*****

PS.:Apenas para ficar gravado que o código verifador foi BANHW. hahahha

Silvia disse...

Que lindo isso! Com certeza vou chorar, choro com tudo. ¬¬

Um beijãããoo Ana!

.ana disse...

sim, pessoas, na sua maioria, são burras, cegas e idiotas.
[que bom humor o meu hj, né? hahahah]



ps: a angie quis dormir em cima das minhas costas essa noite! o.0
[como eu amo essas criaturinhas...]