ganhei um livro bem interesante no natal: "o código da inteligência", do augusto cury [um baita psiquiatra]. eu gosto dos livros dele, já li alguns, embora muitos achem que seja auto-ajuda.como ele mesmo relata:"Os que classificam assim, não entendem quais são as gritantes diferenças entre um livro de auto-ajuda e um livro de ciência aplicada; enfim, de psicologia, psiquiatria, pedagogia e filosofia aplicada. Apesar das minhas enormes limitações, procuro democratizar o conhecimento sobre o funcionamento da mente extraído da teoria que desenvolvi."foi lendo coisas dele que descobri, por exemplo, que sofro da síndrome do pensamento acelerado [outra hora posso falar disso]. e aprendi algumas coisas sobre o armazenamento das informações, tanto positivas quanto negativas, na nossa mente. mas esse é um assunto beeem longo.bom, voltando... tem um trecho desse livro que achei que valia a pena copiar aqui para o blog.a quem interessar possa, eu recomendo:Ninguém é 100% lógico
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"Por mais que possamos procurar a racionalidade, a coerência e a serenidade, nenhum ser humano é 100% lógico. E se porventura alguém conseguir ser 100% lógico, racional, é aconselhável fugir dele, pois será um carrasco, um aparelho de reagir e julgar rígido. Estará preparado para se relacionar com máquinas e não com os imprevisíveis e contraditórios seres humanos.
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Só os computadores são invariavelmente matemáticos. Nem é desejável sê-lo. Por quê? Porque não apenas a irritabilidade, o egoísmo e a arrogância são frutos ilógicos da emoção, mas também o amor, a compaixão, a solidariedade e o perdão.
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A mente só resolve os problemas de sobrevivência se for treinada, equipada, educada. Uma vez equipada com os códigos da inteligência, a capacidade de resolução mental ultrapassa os limites da lógica, tem uma versatilidade inatingível pelos computadores.
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Explique o que é o amor. Ele é inexplicável. Toda pessoa que ama é ilógica, se entrega mesmo sem ser correspondida. Quem tem paciência com que erra, é ilógico. É mais do que esperar, dar um intervalo de tempo - é uma intenção subjetiva, é confiar e dar créditos a quem não merece, pelo menos em um determinado momento. Quem se esquece de si mesmo e pensa na dor do outro também é ilógico.
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O ódio e o amor, a arrogância e a humildade, nascem em fontes muito próximas, em fontes que transcendem os limites das leis da matemática, no indecifrável e imprevisível mundo da mente humana.
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Quem aprende a decifrar os mais excelentes códigos da inteligência deixa o mundo intolerante e inflexível da lógica e dos números, se humaniza. Torna-se paulatinamente resiliente, maleável, solidário, sensível, compassivo, paciente, generoso, magnânimo. Quanto mais decifra os códigos mais uma pessoa se torna um ser humano e menos deixa de ser um deus rígido e auto-suficiente. Infelizmente, como não aprendemos a decifrar os códigos, temos mais deuses do que seres humanos na humanidade."
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