[da cecilia, novamente...]
Aquilo que ontem cantava
já não canta.
Morreu de uma flor na boca:
não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade,
tendo asas, fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncio
a desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida
sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
3 comentários:
Precisa, Cecília é assim, poeta da musicalidade diária. Uma musicalidade que me enche o coração, abre-me pro belo da vida. Para um mundo tão pouco divulgado, tão pouco "sensassionalizado".
Mas genuíno e doce.
"I'm like a bird"
Grande Abraço...
Josh.
Ah!! tãO lindo!!
xD
2 beijos, Aninhaaa
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